domingo, 2 de agosto de 2009

O mercado do heavy metal e o drible na crise da indústria fonográfica

No Vírgula, UOL
Luiz Filipe Tavares



A crise na indústria fonográfica vem sendo intensificada a cada dia, graças especialmente ao pouco interesse das pessoas em pagar para consumir música. Esse fenômeno atinge a todos os nichos de gravadoras, mas não é segredo para ninguém que esses efeitos são variados para cada sub-mercado da música.

As gravadoras de heavy metal são um bom exemplo de como a independência dos grandes meios e da cultura da coleção podem tornar esses efeitos da crise muito mais amenos e solucionáveis.

Por exemplo, a preferência pelo item colecionável, uma edição especial em disco, versões importadas e relançamentos torna o mercado do metal um dos meios mais competitivos e perenes da indústria, já que gozam de um público realmente fiel, que tem interesse em artistas e gêneros bastante específicos.

"Parece incrível, mas hoje em dia as pequenas gravadoras estão conseguindo se manter melhor do que as grandes majors. É o velho ditado: Quanto maior a árvore, maior o tombo", afirma o produtor e radialista Vitão Bonesso, diretor-geral da única rádio virtual brasileira que toca heavy metal 24 horas por dia, a Rádio Backstage.

"Posso dizer que no primeiro ano senti uma certa apatia por parte do publico em aceitar essa nova mídia. Porém, eu contei com a péssima qualidade das rádios que se dizem rock, e isso de certa forma fez a rádio Backstage crescer bastante", relata Vitão, como é conhecido há muitos anos. "Colocar uma rádio na web é relativamente fácil, o que vem depois é que é bem complicado."

"Eu acho que o envolvimento aumentou. Não só por parte dos fãs, mas de profissionais que e dedicam a esse estilo, sejam eles promotores de shows, jornalistas e gravadoras", Contrapôs o radialista ao fato de que, mesmo com os tempos difíceis para todos os investidores do meio artístico, as pessoas ligadas ao estilo tendem a manter-se no meio.


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