quinta-feira, 30 de julho de 2009

IASPM International

No intervalo dos debates havia música pop, rock. Duelo de Djs. Apresentações com Theremin e Guitar Hero (versões 1,2 e 3). Nos debates, falávamos de performance musical, valor, discos canônicos e da rede social ligada a música. Não, não era o encontro de nenhum fã-clube, mas a conferencia internacional dos estudiosos da música popular, em Liverpool - 2009.

A qualidade das apresentações era boa e havia um clima geral de contribuição aos trabalhos dos pesquisadores (que vieram de todos os continentes - Africa, Asia, America e até da Nova Zelândia).

Sugiro fortemente (como me disse uma vez o professor Felipe Trotta) a inserção dos pesquisadores nesse fórum.

sábado, 25 de julho de 2009

Mídia e Música Popular Massiva: Biblioteca do Rock online

rocksbackpages.com

Biblioteca do Rock online

Voltando da Conferencia da IASPM em Liverpool, fui apresentado a essa projeto sobre uma biblioteca digital sobre a música pop. Divulguem!

O conteúdo pode ser usado em bibliotecas universitárias!

sábado, 18 de julho de 2009

Artigos sobre música

Saiu o volume 10 da revista eletrônica Ícone, publicada pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFPE. A edição traz vários artigos de interesse para o grupo.

Vejam a relação de artigos:

De Que Lado Você Samba?: uma proposta de análise midiática da música popular massiva, por Jeder Janotti Junior

Gêneros musicais e sonoridade: construindo uma ferramenta de análise, por Felipe Trotta

A música popular nas rádios no ABC paulista nos anos 1950 e 1960, por Herom Vargas

O circuito do samba e do choro carioca no contexto atual marcado pela reestruturação da indústria fonográfica, por Micael Herschmann

Do underground para o mainstream sem perder a categoria: análise da trajetória de um músico gaúcho, por Jorge Cardoso Filho e Pedro Marra

A emergência do Manguebeat e as classificações de gênero, por Tatiana Lima

DJs, magnatas e regueiros: considerações sobre o reggae na ilha de São Luis, por Rogerio Costa

O gênero brega para além da ressonância estrutural, por Lydia Barros

Distopia e música: uma análise das representações de música e produção musical em 1984 e Admirável Mundo Novo e Farenheit 451, por Carolina Figueiredo

A televisão aos pedaços: O Video Music Awards 2007 e a estratégia discursiva da MTV, por Thiago Soares

terça-feira, 7 de julho de 2009

Mr. Michael Jackson

A morte (ou não, ainda existem especulações sobre isso, hehehe) do Rei do Pop não podia passar despercebida desse blog, mesmo que todos já tenham feito homenagens e a falação seja quase que insuportável sobre o assunto. Esperemos que hoje, com o enterro, funeral, showneral ou o que quer que seja aquilo, o agendamento mude nos meios tradicionais e na web.

Mas vim aqui não pra dizer que ele era genial, que ele influenciou o mundo todo não só na música, que ele é referência e etc etc etc. Nem se pode esquecer, apesar de suas mudanças corporais, o papel que ele tem na abertura do mercado da música pop para os negros. Vim pra pensar, na verdade, pq foi que ele caiu no ostracismo e não conseguiu manter a carreira, como Madonna fez.

Até o começo dos anos 1990 MJ era sucesso absoluto, shows sempre cheios e exibições mil nos canais musicais e nas rádios. Mas a vida pessoal atrapalhou a carreira do astro, a partir de então. O que, convenhamos é inacreditável de pensar. Como é que um cara com os direitos de parte das músicas do Beatles, com suas próprias músicas e as dos Jacksons 5 consegue ser tão endividado? Ok, dos Beatles davam só $40 milhões de Euros. Das próprias, só tinha dos tempos da Motown e algumas, as solo pertecem à Sony BMG. Os acordos judiciais, gastos médicos e os muitos sanguessugas lhe tiraram todo o dinheiro?

Verdade é que, diferentemente de Madonna, ele não soube se reinventar. Mudou na aparência, mas quis continuar com a mesma fórmula de lançar discos [com as mesmas músicas, quase] e vender loucamente, que na era digital não funciona. E manteve sempre o mesmo som, que funcionou no Thriller, no Dangerous já estava meio morno e acabou por aí. Pop é sinônimo de reinvenção, apropriação de gêneros e misturas. Ele não soube mudar sua roupagem. Bem verdade que os escândalos de envolvimento com menores ajudou a enterrar a carreira. E a sensação de que a música pop ía noutro caminho, a despeito do que MJ queria ou sabia fazer, se somou à lançar o álbum em pleno 2001 conturbado nos EUA [só n foi pior que Mariah Carey e seu Glitter -péssimo- lançado em pleno dia 11 de setembro e em NY!], levaram ao fracasso de Invencible, último álbum do cantor, que chegou a dizer que foi prejudicado por racismo!! 2001 foi O ano das Boybands, Backstreet Boys e *NSync tominando todas as paradas... Acho que as coreografias de MJ não atraíram tanto, na época; além da famosa Sociedade Americana de Família, que condena que se consuma produtos do comedor de criancinhas...

Dedadência não vende, mas já a morte... MJ é, de novo, dos mais vendidos da semana. A Sony tá lucrando bastante com a venda dos álbuns clássicos de Michael, que voltaram aos topos das paradas de vendas e de exibição ao redor do mundo. Todos homenageando o astro.

So long, Michael.

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